Scooby-Doo nunca foi dos meus desenhos animados de eleição, no entanto adoro a música do genérico e considero das melhores de sempre e era o que me prendia ao ecrã quando isto começava a dar. No entanto raramente vi os episódios até ao fim, apesar de ter gostado de um ou outro, e gostava ainda menos das imitações que começaram a surgir um pouco por todo o lado.
Scooby-Doo foi uma criação dos talentosos Joe Ruby e Ken Spears para os estúdios da Hanna-Barbera, que transformaram o conceito assustador do programa numa comédia digna de poder passar aos Sábados de Manhã onde se tornou um dos maiores clássicos da animação Norte-Americana (por cá a RTP passava isto aos finais de tarde no final da década de 80). Foram 23 temporadas com 298 episódios que decorreram de 1969 a 1983 e que deram origem a um sem número de spin offs nos anos seguintes garantindo que este cachorro ficasse no coração de incontáveis gerações de crianças. Até versões criança foram criadas (bem divertidas) e um sidekick infantil como um pequeno cão sobrinho do Scooby-Doo.

O programa apresentava uma pequena dose de loucura e mostrava as aventuras de um grupo de adolescentes e do seu cão enquanto resolviam mistérios que incluíam quase sempre pessoas mascaradas de monstros assustadores.
Eles andavam numa carrinha chamada Mistery Machine, e os episódios apresentavam um conceito semelhante aos livros dos Cinco, com eles a resolverem mistérios e envolvidos em aventuras mostrando as características deles e como todos eram diferentes e como cada um tinha a sua própria personalidade.
Fred era o líder, Velma era a inteligente do grupo e Daphne era a bonita que se envolvia quase sempre da pior forma nestas aventuras. Mas os protagonistas do grupo eram a dupla constituída por Shaggy e Scooby-Doo, um adolescente (que devia gostar da sua droga) e um cão que eram muito medrosos e ao mesmo tempo muito carismáticos e eram estes que ligavam as crianças à Televisão. Confesso que também eram os meus preferidos, era sempre muito engraçado ver as reacções deles aos “monstros” que apareciam e as suas fugas fantásticas que envolviam o entrar e sair de portas de uma forma muito psicadélica e tudo ao som de músicas muito “hippies”.
1 Comment
Quem não ama aqule cão e o seu estranho dono?
Fartei-me de ver essa série na TV e também gostei dos filmes!
Bem lembrado.
😉
Abraço