Lena d’Água foi um dos maiores sex symbols dos anos 80, marcou a década com as suas músicas e ficou para sempre na história da música Portuguesa como um dos rostos dessa década.
Helena Maria de Jesus Águas nasceu a 16 de Junho de 1956, filha do conhecido futebolista José Águas e irmã do não menos conhecido futebolista Rui Águas, adoptou o nome artístico de Lena d’Água em 1979, lançando o seu primeiro single depois de anos como corista em bandas como os Gemini. Aventurou-se primeiro por poemas e mais tarde num disco dedicado só às crianças, musicado por Luís Pedro Fonseca e José da Ponte com os quais forma depois o grupo Salada de Frutas.
O grupo teve um sucesso estrondoso em 1981 com a música Robot, que entrou directamente para o 1º lugar do top e foi tocada em todas as rádios a toda a hora. Infelizmente após a festa do Avante começam a haver problemas entre elementos do grupo e que levam à saída da cantora, que é acompanhada por Luís Pedro Fonseca, que formam outra banda noutra editora mas que nunca teve o mesmo sucesso do Salada de Frutas. Na Valentim de Carvalho a banda Atlântida foi bem recebida pela crítica, mas nunca atingiu o sucesso a nível comercial.
Em 1984, vem um dos maiores sucessos da cantora, o slow “Sempre que o amor me quiser” que transforma a cantora num sex symbol e que a leva a aparecer constantemente em programas de televisão para cantar a música de uma forma suave e sexy. O sucesso foi consolidado em 1986, quando o single “Dou-te um doce” foi o primeiro videoclip Português a ser transmitido pelo Adam Curry no Europa TV.
Acabou a década em beleza com um disco onde cantava temas do António Variações e em que a sua versão do “Estou além” foi bastante elogiada e se tornou o maior sucesso do disco. Começou a desaparecer um pouco da rádio e da tv nos anos 90, apesar de entrar em projectos bastantes interessantes com Adelaide Ferreira e Pedro Osório ou aquele com a Rita Guerra e Helena Vieira onde cantavam “As Canções do Século“.
Uma carinha laroca, uma voz doce e um som agradável fez com que Lena d’Água se tornasse um nome conhecido da música Portuguesa e que entrasse nos sonhos dos jovens Portugueses dos anos 80.
2 Comments
Não te vou estragar o post com o meu testemunho da vida underground dessa jeitosa… LOL
😀
Só faltou aquele vídeo que foi usado para uma campanha anti-droga em que a Lena se arrastava por uma viela enquanto cantava "O meu herói quis outra heroína".