Quando ouvi Queen pela primeira vez, fiquei perdidamente apaixonado pelas letras e pela música desta banda Britânica, tornou-se sem dúvida a minha banda preferida de todos os tempos. Fui adquirindo todos os cd’s do grupo, revistas com reportagens sobre ela e dvd’s musicais que ajudaram a que ficasse ainda mais fã deles tal a energia em palco do grupo liderado por Freddie Mercury.
A banda foi formada em 1971, com Freddie Mercury como vocalista, Brian May na Guitarra e voz de apoio, John Deacon no Baixo e Roger Taylor na Bateria e voz de apoio. Os primeiros trabalhos do grupo eram mais do género do Rock Progressivo, mas com o tempo foram alterando um pouco o seu repertório continuando na toada do Rock mas com músicas que podiam ser tocadas na Rádio e agradar a todo o tipo de público.
Aliás é normal ver pessoas fãs de todo o género musical, desde Metal a Pop ligeiro, a gostarem de ouvir Queen, é quase consensual o som da banda, agrada a todos. Lançaram 18 álbuns que chegaram a número um, 18 singles que também ficaram em primeiro lugar no topo de vendas de diversos Países e 10 dvd’s que, exacto, chegaram também ao 1º lugar de vendas. Venderam cerca de 300 Milhões de discos e entraram para o Rock n Roll Hall of Fame em 2001 pela importância da banda no panorama musical.
Os primeiros dois álbuns (com o nome do grupo), foram bem recebidos pela crítica e um sucesso no Reino Unido, mas foi com o disco Sheer Heart Attack (1974) que a banda atingiu o êxito internacional, muito por culpa do single Killer Queen.
E em 1975 lançam um dos melhores discos de todos os tempos, A Night at the Opera, um álbum que chegou a ser tripla Platina nos Estados Unidos e um sucesso em todo o mundo, com a sua sonoridade diferente e a qualidade das músicas que nele vinham.
Love of my Life era uma balada poderosa da mente de Brian May, mas foi Bohemian Rapsody o single de maior sucesso, ficando mais de 9 semanas no 1º lugar e a ser considerada ainda hoje como uma das melhores músicas de sempre. O grupo mostrava como podia surpreender apresentando músicas sempre diferentes, mas todas com uma força incrível que era sustentada pela voz fabulosa de Freddie Mercury e do show que este dava ao vivo.
São das poucas bandas que consegue editar um Greatest Hits em 2 cd’s onde se ouve todas a músicas com a mesma intensidade e gosto. Iam desde músicas com uma forte componente Gospel como a Somebody to Love até músicas mais pesadas como a Tie your Mother down (que se tornou uma das favoritas do público nos espectáculos ao vivo).
A década de 70 estava a chegar ao fim, mas todos os anos saía um álbum da banda que produzia muitas vezes mais que um single de sucesso. Em 1977 lançam o News of the World, de onde saíram os 2 singles mais conhecidos do grupo, o We are the Champions e o We will Rock you, que se tornariam 2 hinos desportivos de escala mundial.
Já eram um sucesso nos Estados Unidos, enchendo concertos no Madison Square Garden, mas a cada disco lançado cimentavam mais a sua presença além fronteiras e conquistavam o tão complicado mercado Norte-Americano. Entre 78 e 79 saíram singles de sucesso como Fat Bottomed Girls, Bicycle Race, Don’t Stop me Now e Crazy Little thing called Love, músicas que mostravam a harmonia vocal do grupo, a sua capacidade de inovação e o talento de todos os membros da banda.
Todos eles escreveram singles de sucesso, todos eles deram contribuições importantes para o sucesso dos Queen e provavam que não dependiam só enorme talento e carisma do seu vocalista. Os Queen continuaram a ser grandes na década de 80, e abordarei isso num próximo post.