O Fruto Real era um dos grandes da indústria de refrigerantes na década de 70 e 80, e mais do que o sabor era os brindes que ele oferecia que conquistava a criançada.
Sempre fui mais fã do Sumol confesso, mas não dizia que não a uma garrafa de Fruto Real que vinha normalmente numas garrafas originais, com design interessante e que volta e meia oferecia uns brindes bem divertidos.
E eles não faziam a coisa por menos, sabiam chegar ao coração de uma criança utilizando os heróis do momento como foi o caso da colecção onde ofereciam imagens do Homem-Aranha no interior das suas caricas. Tínhamos que a tirar da carica e colocar em posters que nos eram oferecidos pela empresa, e que por norma tínhamos que pedir aos senhores que distribuíam o refrigerante pelos cafés.
Para além das imagens do Homem-Aranha, já por si razão suficiente para as querermos, podíamos ter a sorte de nos sair um brinde extra e quando a completávamos podíamos receber um crachá ou um pin do aracnídeo. Também houve uma colecção do género, mas envolvendo o herói do espaço Flash Gordon, na moda devido ao filme que tinha saído não há muito tempo.
Na Sumol por norma eram mais jogadores da bola que tinham direito a aparecer na película da carica, e por isso era normal haver alguma divisão em qual a colecção que se preferia fazer.
Mas o Fruto Real até chegou a editar livros, uma série de livros de bolso com o nome de Biblioteca Fruto Real com alguns dos títulos mais clássicos da literatura como a Ilha do Tesouro ou Robinson Crusoé. Tudo razões para que este refrigerante ficasse na nossa memória e nas nossas papilas gustativas até os dias de hoje.