Ainda sou do tempo em que não existia o politicamente correcto, em que se podia dar armas de brincar às crianças sem achar que se estava a criar um criminoso ou a instigar a criança para a violência. Lembro-me de brincar muito com a minha Pistola de Ventosas, uma prenda de alguém e com a qual me diverti muito.
O brinquedo era simples, uma pistola pequena (parecida com as que brincávamos no Carnaval cheias de água) com uns quantos “paus” de plástico com uma ventosa na ponta. Enfiávamos o pau no cano da arma até ouvirmos o click e depois era dispararmos contra uma superfície onde a ventosa se pudesse agarrar. Era só isto, havia até uma versão em arco e flecha e uma tipo metralhadora.
Lógico que nos entretínhamos apenas só com os paus de plástico, colando a ventosa nuns azulejos ou até na testa, mas a arma em si divertia-nos bastante só que era algo de pouca duração. Fartava-mo-nos de não existir muita coisa onde a ventosa aderir, ou então estragávamos a pistola colocando outras coisas no cano para tentarmos dispará-las em vez dos paus com ventosa.
Existiram vários tipos de revólver, e este foi sem sombra de dúvidas um dos que mais usámos na década de 80.
