Uma das maiores estrelas de acção de Hollywood, Charles Bronson foi um ídolo para os nossos Avós/Pais e arrancou muitos suspiros das nossas Avós/Mães nas décadas de 70 e 80. Um sucesso dos videoclubes nos anos 80, já que era comum termos que alugar muita K7 de filmes dele para os nossos pais poderem ver
Charles Dennis Buchinsky nasceu a 3 de Novembro de 1921 nos Estados Unidos, filho de pais Polacos-Lituanos, mudou o seu nome para Bronson na altura das audiências de McCarthy com medo do seu apelido ser confundido com o de um Russo. Escolheu Bronson em homenagem à Avenida Bronson em Hollywood onde se situa a entrada para os estúdios da Paramount.
Começou a fazer sucesso na década de 60 aparecendo em alguns Westerns e filmes como “The Great Escape” (A grande Evasão em Portugal e Fugindo do Inferno no Brasil), fazendo depois carreira na Europa sendo um dos actores preferidos de Sergio Leone que o considerou o melhor actor de sempre depois de ter trabalhado com ele em “Once upon a time in the West” (Era uma vez no Oeste no Brasil e Aconteceu no Oeste em Portugal).
Sei que era sucesso das idas ao cinema em Portugal e provavelmente no Brasil também, onde foi dublado pelo actor Garcia Neto em todos os seus filmes. No começo da década de 70 ele voltou para os Estados Unidos e teve o papel que veio a marcar a sua carreira cinematográfica, o de Paul Kersey em Death Wish (Desejo de Matar).
Paul Kersey era um arquitecto de sucesso que vira um vigilante depois da sua mulher ter sido assassinada e a sua filha violada, uma personagem violenta mas que conquistou tudo e todos, dando origem a algumas sequelas que foram todas estreladas por Bronson.
Teve em poucos filmes na década de 80, mas todos eles renderam-lhe bom dinheiro sendo uma das estrelas da Cannon, que apostou neste actor de ar rude e duro e que apesar da sua idade metia respeito a todos com o seu aspecto ameaçador e até mesmo algo assustador.
Não fui fã dos filmes dele, nem mesmo dos Death Wish, mas vi muito filme dele já que era um preferido do meu Pai, e achava piada ver um actor daqueles com ar daquele Tio que nos visitava de tempos a tempos, mas que afinal era um vigilante que arreava porrada nos outros como se não houvesse amanhã.
De galã duro a velhote cheio de rugas mas com ar ameaçador, Charles Bronson fez parte da vida de muitos de nós nas k7’s de VHS que alugávamos durante os anos 80.
2 Comments
Adorei Death Wish!
😉
velho 😛 😀