Esta série é mais uma daquelas que me lembro vagamente de ver um dia na televisão (como a Roxana Banana), não tendo sequer a certeza se isso aconteceu mesmo ou não, mas creio que sim. No Brasil recebeu o nome de Super Vicky, por cá não faço a mínima, mas tenho a vaga ideia de algo como “Pequena Robô Vicki“.
Small Wonder foi criada no começo da década de 80, sendo transmitido pela ABC e chegou a ter 4 temporadas com 96 episódios, estando no ar entre 1985 e 1989. No Brasil foi transmitido pela Rede Globo na sua Sessão Comédia em 87 e mais tarde a Record repetiu a série com algum sucesso. Por cá, tenho quase certeza de ter visto isto na RTP, a um dia de semana de manhã na sua versão original e com legendas em Português claro.

A série foi criada por Howard Leeds, e mostrava as aventuras de Vicki, uma andróide com aparência de uma menina de 10 anos, interpretada por Tiffanny Brissette, que vivia com a família Lawson, onde se encontrava o seu criador Ted (Dick Christie), a sua mulher Joan (Marla Pennington) e o seu filho Jamie (Jerry Supiran).
O nome verdadeiro da andróide é V.I.C.I (Voice Input Child Identiticant) tendo sido criado por Ted para poder assistir crianças incapacitadas, dotando-a de super força e super velocidade, e decide levá-la para casa de modo a crescer com a sua família e aprender a ser como uma verdadeira menina.
A piada da série consistia nisso (pode-se comparar o conceito ao de Alf), nas tentativas de se adaptar à vida humana e ao tentarem esconder dos outros ao seu redor. Ao contrário de Alf, esta podia aparecer normalmente já que parecia uma menina de verdade, mas volta e meia tinha reacções e expressões que demonstravam o oposto.
E o pior era, como em tantas séries desta década, os vizinhos chatos que apareciam por casa dos Lawson a qualquer altura e podiam ver algo que não deviam. Sim, porque volta e meia víamos o seu criador a abrir o painel de controle que se encontrava nas costas de Vicki ou ligando algo aos seus braços.
Do que me lembro de ver da série, a pequena actriz representava este papel na perfeição e quando o factor idade e o seu crescimento começaram a afectar a série, os criadores arranjaram um argumento onde mostravam que Ted ia fazendo upgrades ao Andróide para este simular o crescimento de uma criança.
Mais um daqueles conceitos surreais que me recordo com saudade apesar de ter visto isto muito intermitentemente.