Foi um dos rostos mais conhecidos da televisão Portuguesa nos anos 90, percorreu os três principais canais e destacou-se tanto na informação como no entretenimento, tornando o nome Artur Albarran conhecido de todo o público Português.
Artur Manuel de Oliveira Rodrigues Albarran nasceu a 16 de Janeiro de 1953 em Moçambique, vindo para Portugal na sua adolescência começando a trabalhar no Rádio Clube Português um pouco antes do 25 de Abril. Teve alguns problemas políticos que o fizeram ter que fugir para França, indo mais tarde para Inglaterra onde fez escola na BBC e trabalhou no prestigiado canal como jornalista.
Depois de mais algum tempo no estrangeiro, voltou para o nosso país na década de 80, onde continua ligado ao jornalismo quer na imprensa escrita, quer na televisiva. Foi na RTP que começou a dar na vistas, apresentando noticiários e fazendo parte da equipa que criou a Grande Reportagem, mas foi no começo dos anos 90 que se destacou ao fazer parte da equipa que cobriu intensamente a guerra do Golfo.
Em 1993 mudou-se para a TVI, deixando o cargo que tinha de chefe da redacção da RTP e liderando assim a informação no canal Quatro, sendo a cara do noticiário e escolhendo toda a equipa. Apresentou noticiários e grandes espaços de debate, fazendo o canal ter uma identidade própria na informação. Foi seduzido por Emidio Rangel e Pinto Balsemão, e decidiu dar o salto para o entretenimento indo para a SIC e sendo o moderador do programa A Cadeira do Poder. O programa teve boas audiências e fez com que ele fosse usado para outros programas, como um reality show e um programa ao estilo do Isto só vídeo mas com imagens chocantes.
Foi no Imagens Reais que ele se tornou bem conhecido com a sua frase “A tragédia, o drama, o horror..” ao iniciar cada programa e tudo brincava com essa frase, fosse em programas humorísticos fosse na rua, esta feita a passagem para o entretenimento de forma total. No final dos anos 90 colocou-se à frente de uma empresa que veio a apresentar problemas financeiros e problemas jurídicos para o ex-apresentador, que teve que fugir de novo, desta feita para o continente Africano onde ainda se mantém nos dias de hoje.