Foi uma das coisas mais desejadas dos anos 80, os Vinis do Jackot saíam anualmente e traziam algumas das melhores músicas desse ano, na sua grande maioria eram internacionais mas existiam também sempre algumas músicas Portuguesas no lineup do disco.
Muito antes dos Now, eram outras as colectâneas que dominavam o mercado discográfico, e na década de 80 o Jackpot era um dos principais discos a ter todos os anos. Em cada ano saía um que trazia aquelas músicas que tínhamos ouvido na rádio durante o ano todo, e o disco podia ir de um David Bowie a uns Gipsy King ou de um Mário Mata a uns Queen. Tudo tinha o seu espaço e numa altura em que não podíamos escolher facilmente qual faixa ouvir, isso tinha os seus contratempos. Tínhamos que ouvir o disco todo para ouvir aquela que queríamos ouvir, e gramar com isso algumas que não queríamos tanto.
O disco não era barato, lembro-me de ser mais de Mil escudos (dei por um 1.200$00), mas todos queriam ter esta edição da EMI Valentim de Carvalho. As capas eram simples mas atractivas, e a dada altura começou a sair a K7 também, mas não tinha o mesmo encanto do que o bom e velho vinil. Mas valia cada cêntimo, aquilo vinha colmatar uma falha nas outras compilações do género e trazia música de qualidade mas que nem por isso era a mais “comercial” ou “radio friendly”.
Quem mais comprava este disco?