Existiram algumas séries que apesar de serem “más” ou muito fraquinhas, deixaram uma marca que nenhum de nós conseguiu esquecer, e o Homem da Atlântida é um bom exemplo disso. Um herói fora do comum com uma das caras que nos habituámos a ver mas por outras paragens, noutra série mas essa de muito sucesso.
Man from Atlantis (Homem da Atlântida em Portugal e O Homem do fundo do mar no Brasil) começou como uma série de 4 telefilmes que a NBC encomendou para a sua temporada de 1977. Com o galã Patrick Duffy no principal papel, esses filmes conseguiram com que a estação batesse a sua rival ABC e os filmes do Six Million dollar man. Foi por isso natural que o canal encomendasse então uma série de 13 episódios para a temporada seguinte, série essa que não teve o mesmo sucesso nem aceitação.
Foi transmitida pela RTP no final da década de 70 e começo dos anos 80, sendo que no Brasil foi a Rede Globo a emitir este programa que teve algum sucesso tanto num país como no outro. A editora Marvel Comics editou uma revista com a personagem, o que fazia sentido já que o seriado apelava mais às crianças que aos adultos, com argumentos básicos e dependia muito dos efeitos e das habilidades do herói que dava nome ao programa.


Foi a primeira série Norte-Americana a ser transmitida na China, tendo sido também emitida com sucesso em alguns países como a Itália, contrariando a própria qualidade da mesma. Mostrando que por vezes as pessoas só querem mesmo se distrair, não ligando tanto à história ou aos argumentos.
Patrick Duffy interpretava um homem com amnésia, que se suspeitava ser o único sobrevivente do mítico reino da Atlântida, um homem “meio peixe” com membranas nas mãos e afins e que conseguia respirar debaixo de água e tudo. Começa depois a ajudar uma fundação governamental e a viver algumas aventuras que podíamos acompanhar semanalmente na nossa televisão.
Uma série de curta duração mas muito intensa, que apaixonou muitos de nós apesar de se calhar nem conseguirmos ver 5 minutos dela hoje em dia.
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Outra série da minha infância que ainda hoje recordo com saudades! Lembro-me que no inicio dos anos 80 a RTP transmitiu esta série vários anos seguidos, sempre no verão. Lembro-me que era ao sábado ao inicio da tarde, e de sair da praia a correr para ir ver o episódio na televisão de um dos cafés que por ali existiam. Lembro-me de imitar o heroi, que se chamava Mark se não me engano, a nadar, quer no mar quer em casa, na banheira (para desepero da minha mãe, que tinha de limpar a confusão que eu fazia na casa de banho). Esta série, juntamente com a Battlestar Galactica e o Buck Rogers, marcou indelévelmente a minha infância. Obrigado pela recordação, Hugo! É sempre bom recordar momentos que fizeram felizes!