Era uma das prendas mais certas para dar a um pai na década de 80, uma caneta Parker era algo elegante e sóbrio e que acabava por ser bastante prático. Existiam diversos modelos, adequados aos diversos tipos de bolsas e todos podiam ter uma destas canetas que fosse qual fosse o modelo faria boa figura.
As canetas Parker tiveram sua origem em 1889, quando George Safford Parker patenteou a sua primeira caneta inovadora e dando origem a algo que viria a dar outro tipo de classe a este objecto. Até 1919 vai inovando e criando diversos modelos de caneta, todas com a característica típica da tinta escorrer de uma forma fluída e da sua ponta lembrar uma “pena”.
Em 1924 implementa-se em Londres e começa a sua expansão no continente Europeu, e em 1954 a companhia apresenta a sua primeira grande mudança com a criação de um modelo com a ponta em “bola”, algo que começava a ser popularizado nos últimos anos.
Comprei várias Parker para oferecer ao meu pai, e também tive algumas mas das “normais”, achava sempre os modelos muito bonitos e com um ar sofisticado e havia umas a preço bastante acessíveis. Eram conhecidas também por lançarem vários modelos para comemorar algo ou promover algo, um mundial de futebol, o aniversário da independência Norte-Americana, etc.
Eram facilmente identificadas pela sua tampa e pelo símbolo em forma de seta que ajudava a prender ao bolso de uma camisa. Um símbolo facilmente reconhecido e respeitado, uma caneta que todos queriam ter e que dava outro estilo à escrita que com ela se fazia. Continua no mercado hoje em dia, mas sem o impacto que tinha naquela década.