Uma das melhores comédias de todos os tempos, Sozinho em Casa virou também um dos maiores clássicos da época Natalícia em diversos países onde é transmitido praticamente todos os anos. O filme que catapultou Macaulay Culkin para o estrelato e um dos melhores trabalhos de John Hughes, e que de certeza poderão rever nesta próxima semana num canal perto do vosso sofá.
Home Alone (Esqueceram de mim no Brasil e Sozinho em Casa em Portugal) foi um dos filmes que marcou a década de 90, entrou para o recorde do guiness como o filme com a maior bilheteira de 1990 e originou várias sequelas, jogos de computador e consola e uma variedade imensa de merchandising para além de se tornar uma comédia intemporal e um dos filmes que poucos não são capazes de rever se estiver a dar na televisão.
John Hughes teve a ideia do filme enquanto filmava o “Meu Tio Solteiro (Uncle Buck)”, escreveu e produziu o filme entregando a realização a Chris Columbus e chamando dois dos actores desse filme, o talentoso John Candy (que fez uma pequena participação fenomenal) e o jovem Macaulay Culkin para protagonizar a película (apesar de fazer um casting para outros actores na mesma). A acção decorre na época Natalícia, e estreou perto do Natal de 1990 nos Estados Unidos e tornando-se um dos clássicos de todas as televisões nessa mesma época sendo sempre transmitido por essa altura.
Para termos uma pequena ideia do sucesso, o filme conseguiu $477,561,243, um número estrondoso para uma comédia. Um jovem divertido e carismático, dois vilões fracassados (mas também eles muito carismáticos), uma série de eventos digna de desenhos animados e um elenco secundário sólido ajudou muito ao êxito do sozinho em casa.
Começamos a ver uma típica família grande Norte-Americana a preparar-se para a viagem de Natal, os McCallister tinham quatro adultos e 10 crianças, Kevin (Macaulay Culkin) era filho de Kate e Peter (Catherine O’Hara e John Heard) e que sofria horrores com os seus irmãos Buzz, Jeff, Megan e Linnie para além de também não se dar muito bem com os seus primos e não morrer de amor pelos seus tios. Frank e Leslie.
Na confusão da saída de casa para apanhar o avião (tinham todos adormecido por causa de uma falha de luz) acabam por deixar o filho Kevin a dormir no sotão e assim ficar sozinho em casa enquanto eles viajaram para Paris. A primeira reacção da criança foi de contentamento, estava livre daqueles que o estavam sempre a chatear e podia fazer o que quisesse em casa, ver o que queria na televisão e comer o que queria comer.
Era impossível não nos rirmos com tudo o que ele faz quando se apercebe que está sozinho em casa, para além da mítica cena onde coloca o after shave na cara e dá um berro enorme. Como é lógico começa a ter algum medo de ficar em casa quando houve barulhos estranhos ou encontra um velho que tinha má fama na rua mas era um amor de pessoa e acaba por o ajudar no fim. E depois claro está a luta que tem contra os dois ladrões que queriam assaltar a casa dos seus pais, algo que nunca se percebe muito bem já que ao longo do filme nunca se vê grande riqueza na moradia dos McCallister.
Joe Pesci era Harry, o líder de baixa estatura, pouca paciência e bastante maldoso, mais do que o seu parceiro Marv interpretado por Daniel Stern, que era bem mais alto mas também mais calmo e menos maldoso que o seu companheiro. Eram conhecidos como os Wet Bandits (bandidos molhados) e decidiram aproveitar as viagens de Natal e assaltarem as casas todas daquela rua, o que não esperavam era encontrar tanta resistência numa das moradias.
O filme é cheio de momentos que todos se lembram bem, desde o filme macabro a preto e branco que Kevin queria ver e que depois aproveita diálogos para assustar as outras pessoas, às armadilhas que ele (apesar de ser uma jovem criança) monta em sua casa e que faz com que tanto Harry como Marv sofram bastante e que saiam bastante maltratados fisicamente, parecia basicamente um filme com cenas de um desenho animado do coyote e do bip bip.