Volto a falar numa instituição bancária do nosso passado, desta feita do banco Totta & Açores, um nome que todos se devem recordar com certeza.
Já falei aqui do Banco Nova Rede e do Banco Fonsecas e Burnay, instituições que todos conhecemos de outros tempos e cujos nomes ficaram para sempre na nossa memória, e o Banco Totta & Açores é outro que cai nessa categoria. Este nome apareceu da fusão entre dois grandes bancos, o Totta Aliança e Lisboa com o Banco dos Açores.
Esteve sobre a alçada da CUF (Companhia União Fabril) até 1975, altura em que as Nacionalizações para suprimir a grave situação económica do país começaram a acontecer com regularidade. Assim ficou durante 13 anos, quando o plano de capitalizações começou a privatizar algumas empresas públicas.
No início dos anos 90 era a Banesto que detinha maior parte das acções junto com a Mundial Confiança e o Pinto e Sotto mayor, mas todas estas incertezas fizeram com que o Totta perdesse quota de mercado e estivesse longe de outros tempos em que chegou a liderar a banca nacional. O grande escândalo das dificuldades da Banesto em Espanha e a sua dominância num banco Português tornaram isto um escândalo nos dois países com o governo de Cavaco Silva a ter algumas dificuldades com isto tudo.
Champalimaud foi um dos nomes envolvidos neste negócio que acabou na venda completa do Totta aos Espanhóis do Santader que tinham absorvido a Banesto no país vizinho. Perdemos de uma assentada Banco Chemical Finance, grupo Mundial Confiança e Crédito Predial Português, Negócios complicados de explicar mas que acabaram assim com mais um nome da banca nacional, mas que muitos ainda se recordam e foi um dos mais importantes no panorama do nosso país.
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