Foi uma das maiores figuras da geração de jogadores Croatas que despontou na década de 90, um futebolista cheio de classe que deixava fãs pelos clubes por onde passava. Robert Prosinečki faz parte daquela elite de jogadores que alinhou tanto pelo Real Madrid como pelo Barcelona, algo que serve como uma espécie de atestado de qualidade e uma prova do seu talento.
Prosinečki nasceu a 12 de Janeiro de 1969 na Alemanha, onde viveu e passou a sua infância até fazer dez anos, altura que viu seu pai Croata a querer voltar para a sua terra natal e onde começou então a sua carreira desportiva profissional, no Dinamo Zagreb em 1986. Rapidamente chamou a atenção do Estrela Vermelha de Belgrado, que o contratou de imediato e onde ficou até começo dos anos 90. Venceu 3 campeonatos, brilhou na Europa e ganhou uma taça da Jugoslávia, passou por alguns dos melhores momentos que um futebolista pode ter e ainda era um jovem.
Tinha uma técnica fenomenal, dava nas vistas pelo seu drible e capacidade de manter a bola, tendo também a capacidade de ver tudo dentro do campo e fazer passes mortíferos. Em 1991, depois de ter vencido uma taça Europeia, foi contratado por um dos maiores clubes do mundo, o Real Madrid, iniciando assim uma carreira em Espanha que iria durar quase uma década.
Atormentado por lesões e por mudanças técnicas na equipa, o seu primeiro ano foi bastante complicado, só aparecendo regularmente na segunda temporada em Madrid, mas com exibições longe do que era esperado pelo clube e pelos seus adeptos. Apesar disso tudo, ainda marcou alguns golos importantes, especialmente de livre directo, algo que fazia de forma exemplar.

Apesar da sua terceira época ter sido a melhor em Espanha, não foi o suficiente para continuar como Merengue e foi dispensado para o Oviedo em 1994, onde ficou somente um ano, tendo assinado pelo Barcelona e entrando assim na restrita elite de jogadores que alinharam pelos dois gigantes de Espanha.
Ganhou apenas uma Supertaça, juntando-se à que já tinha conquistado em Madrid, mas fez melhor época do que aquelas que tinha passado na capital Espanhola, limpando um pouco o seu nome nesse país. Jogou ainda pelo Sevilha, antes de sair em 1997 e voltar ao ponto de partida e ao Dínamo de Zagreb onde voltou a estar a um bom nível exibicional.
Em 2001 rumou para o Standard de Liege onde ficou por uma temporada antes de assinar pelo modesto Portsomuth de Inglaterra, onde foi considerado um dos melhores jogadores a passar por lá e que foi peça fundamental para salvar o clube da descida de divisão.
Na selecção da Croácia esteve presente nos mundiais e europeus dos anos 90, tendo conseguido um fantástico terceiro lugar em 1998, onde chegou a marcar alguns golos, Um daqueles jogadores que com a sua qualidade merecia mais títulos, mas que mesmo assim deixou saudades.
