Foi um dos maiores goleadores da década de 90, Batistuta tinha um faro fenomenal pela baliza e marcou uma época, tanto ao serviço do seu país como ao clube do seu coração, a Fiorentina.
Gabriel Omar Batistuta nasceu a 1 de Fevereiro de 1969 na Argentina, de ascendência italiana, começou a dar nas vistas no seu país jogando pelos três maiores clubes, o Newell’s Old Boy, o River Plate e o Boca Juniors. Era um exímio marcador de golos de cabeça, a sua altura ajudava a com que se elevasse e conseguisse desfeitar os guarda redes adversários e por isso chamou a atenção de clubes italianos, com a Fiorentina a conseguir o seu concurso em 1991.
O argentino foi logo um dos melhores marcadores, com 13 golos na sua estreia na Serie A, começando a marcar cada vez mais golos e a tornar-se um dos melhores goleadores da história do clube, isto apesar da ausência de títulos importantes. O jogador começou a dar nas vistas também por isso, apesar da sua classe e possibilidade de assinar por outro clube com outras ambições, Batistuta ficou fiel à Fiorentina, mesmo quando esta desceu de divisão e ajudou-a a regressar ao campeonato principal.
Em 94/95 foi o melhor marcador do campeonato, com 26 golos, e na época seguinte ganhou a supertaça e a copa de Itália. Mas conforme via a década a chegar ao fim, a sua vontade de vencer o campeonato subia e por isso começou finalmente a considerar a hipótese de mudar de clube. A Fiorentina para evitar isso fez um esforço tremendo, contratando o treinador Trapattoni e acabando esse campeonato em terceiro lugar.

Já acima dos 30 anos, assinou então pela Roma, algo que ninguém sequer criticou e continua ainda hoje a ser muito querido por todos em Florença, tendo os adeptos da equipa pago uma estátua em bronze para o homenagear. Consegui em Roma conquistar o Scudetto, sendo campeão pela primeira vez na Itália, algo que todos achavam ele merecedor e que há muito devia ter conquistado.
Ficou três temporadas, continuando a marcar muitos golos apesar da sua idade e de algumas lesões, algo que fez com que fosse emprestado ao Inter, antes de ir terminar a sua carreira em 2005 no Qatar, onde marcou mais de 20 golos numa só temporada.
Pela Argentina jogou três campeonatos do mundo, de 94 a 2002, sendo ainda hoje o melhor marcador do país com 56 golos em 78 jogos. Maradona afirmou ter sido o melhor atacante que viu jogar, e em 2004 Pelé colocou ele na sua lista dos 100 melhores jogadores. Marcou quase 250 golos em toda a sua carreira, um feito inacreditável.
Quem era fã?