A série de animação as Misteriosas Cidades de Ouro marcou uma geração, misturando lições de história com ficção científica, numa co-produção entre a França e o Japão que ainda hoje é recordada com saudade, tendo sido alvo de um remake há relativamente pouco tempo.
A história passava-se na cidade de Barcelona e 1532, mostrando-nos como Esteban, um rapaz de 12 anos bastante reguila, lida com a morte do o seu tutor e a descoberta sobre a sua verdadeira identidade. Esteban havia sido resgatado por Mendoza, um marinheiro, enquanto estava à deriva no Oceano Pacífico.
Ganhou o apelido de “filho do sol” porque o mesmo aparecia quando ele aparecia, ficando muito popular por causa disso, mas decide então viajar com Mendonza para o Novo Mundo (América),para procurarem as misteriosas cidades de ouro e saber mais do seu pai. É durante essa viagem que ele conhece Zia, uma jovem Inca, que tem um medalhão estranho igual ao dele. A eles junta-se Tao, um rapaz descendente do Império de Mu e juntos vão viver enormes aventuras.
Passou na RTP em 1985, na sua versão original em Francês com legendas em Português, tendo sido repetida uns anos mais tarde e como todos os desenhos animados da altura, teve uma boa dose de merchandising onde a habitual caderneta de cromos não podia faltar.Teve também uma versão dobrada em Português e editada em dvd pela Planeta Agostini. Quem era fã?
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A melhor série de animação que alguma vez passou em Portugal (e um título destes nunca pode ser dado de ânimo leve). Eclipsa (ainda que para muito honrosos segundos lugares) jóias como Dartacão, Heidi, Tom Sawyer ou Ana dos cabelos ruivos. Uma visão do novo mundo e seus povos apresentado com habilidade e servido com uma magistral banda sonora. O mini documentário final era outro toque de génio. Irrepetível.