O detergente OMO foi um dos principais utilizadores para a utilização do detergente em pó em Portugal, durante a década de 50 existiram até demonstradoras que percorriam o país para explicar como se utilizava e se lavava a roupa com aquilo.
De origem Britânica, o OMO começou a ser comercializado em Portugal nos anos 50, investindo bastante na educação das consumidoras, tentando mostrar que o detergente proporcionava uma maior brancura do que o sabão tradicional, ou de que o Tide, lançado também nesta altura. Diziam ainda que este método de lavagem era muito mais prático do que o sabão, pois não era necessário esfregar e permitia poupar tempo.
Na década de 60 ofereceu bastantes brindes, todos eles úteis para a vida de uma dona de casa. Em 1959 foram baldes de plástico, enquanto que em 1960 ofereceram cestos de roupa e panos de cozinha. Já em 1961 umas práticas facas de cozinha e em 1963 tabuleiros para o forno, em 1965 e 1966 foi a vez de ofertas de caçarolas, colheres de chá.

A marca ficava muito próxima da sua consumidora alvo, os seus anúncios televisivos espelhavam isso, mostrando donas de casa em dificuldades e de como o OMO lhes facilitava a vida. O slogan Omo lava mais branco tornou-se um clássico, ainda hoje as pessoas se lembram e ajudou a que esta marca se tornasse uma das maiores da cadeia Unilever. Nos anos 80 e 90 foram lançado alguns anúncios que também fizeram história, como um com a música da aldeia da roupa branca.
No Brasil esta marca teve um enorme sucesso, tornando-se uma das maiores por lá. Por cá foi perdendo terreno com o tempo, sendo preterido em detrimento de outras.
