A trilogia do Regresso ao Futuro tornou-se um dos maiores símbolos dos anos 80, uma série de filmes que nos permitiu sonhar e nos entusiasmarmos com um futuro melhor. Todos ficaram fãs da dupla protagonista e dos diversos objectos que apareceram nos filmes, como o Hoverboard ou os ténis sem atacadores.
Bob Gale e Robert Zemeckis escreveram o argumento que se viria a tornar o blockbuster de 1985, contando com isso com a ajuda de Steven Spielberg e a sua produtora Amblin entertainement. A realização ficou a cargo de Zemeckis, com Eric Stoltz e Christopher Lloyd nos principais papéis a liderarem um elenco com nomes como Crispin Glover, Leah Thompson ou Thomas F Wilson. Stoltz não tinha sido a primeira escolha, mas a impossibilidade de Michael J Fox em abandonar as gravações da série Quem Sai aos Seus fez com que as gravações arrancassem com Eric no seu lugar.
A falta de química entre Lloyd e Stoltz era evidente e felizmente que tudo se possibilitou para que Fox assumisse o papel de Marty McFly, o jovem que iria ajudar o excêntrico Dr. Emmett Brown a testar a sua máquina do tempo, que tinha sido colocada num carro Deloorean. Os problemas começaram quando Doc teve que roubar plutónio a um grupo de terroristas, fazendo com que Marty tivesse que fugir e fosse parar no ano de 1955, onde teve que convencer um “jovem” Dr. Brown a ajudá-lo a voltar ao seu tempo.
O problema foi quando Marty atrapalhou o romance dos seus pais, ameaçando com isso a sua própria existência e teve que lutar com aquele que iria ser o vilão da saga, o Biff Tannen, para que as coisas corressem bem. Uma série de incidentes divertidos tornavam Fox naquele tipo de herói improvável, o carro cheio de estilo fazia–nos querer estar no lugar dele e quem não queria viajar no tempo?
As minhas cenas favoritas foram a fuga de skate, o aparecimento de Marty como “alien” no “sonho” do seu pai e a mítica actuação musical de Fox no baile dos pais. Foram feitas mais duas sequelas que abordarei noutro dia