Foi um dos programas mais importantes da SIC, um dos que ajudou a cimentar o papel da estação com líder de audiências e a popularizar ainda mais actores como Guilherme Leite ou Camacho Costa. Os Malucos do Riso tiveram quase duas décadas no ar, com bons e maus momentos mas sempre como um programa popular e com uma grande legião de fãs.
Idealizado por Guilherme Leite e Jorge Marrecos Duarte, o programa consistia numa série de sketchs com textos de Leite e Fernando Heitor, numa mistura de originais com alguns textos (alguns deles anedotas populares, senão a sua maioria) adaptados. O elenco consistia em alguns actores veteranos, uns que já tinham colaborado em outras produções de Guilherme Leite e alguns que apesar da sua experiência não apareciam regularmente na televisão.
Transmitido em pleno horário nobre, a seguir ao Jornal da Noite, teve mais de 500 programas, tendo estreado vez em 1996 e acabando somente em 2012. Camacho Costa, Delfina Cruz, Carla Andrino, Carlos Areia, Luís Aleluia, Ruben Gomes e Paulo Vasco eram alguns dos nomes do primeiro elenco fixo do programa humorístico, sendo que alguns anos depois entraram nomes como Raquel Maria, Fernando Ferrão, Joaquim Nicolau, José Raposo ou Luís Mascarenhas.
O programa começou a ganhar muita popularidade, humor popular com personagens castiços faziam com que os portugueses começassem a ficar fãs do programa e a saber muitas das frases usadas em alguns quadros de cor e salteado. O sketch final dos alentejanos com o mítico “cabecinha pensadora” tornou-se a imagem de marca do programa, e a personagem do Lello uma das mais acarinhadas pelo público.
Camacho Costa dava vida a este cigano simpático que estava sempre a ir presente ao juiz, acabando sempre por deixar este exasperado com as suas justificações. Camacho Costa dava também vida ao dono da mercearia André, com as frases “Servir bem e bem servir, dá saúde e faz sorrir” ou “importado directamente da Tailândia”. Outras frases populares eram a do chefe da polícia com o “Ai Costa! A vida Costa” ou “Isto ´´e que vai para aqui uma açorda” dos alentejanos e o popular “Vai lá vai, até a barraca abana”..
O programa teve ainda nomes como Margarida Reis, Vítor Espadinha, Diogo Morgado, António Melo, Alda Gomes ou Fernando Rocha entre tantos outros. Tornou-se uma instituição do canal, mas foi perdendo algum gás ao longo do tempo, perdendo muito da sua popularidade Quem era fã?