Foi um dos avançados em relevo nos anos 90, sendo uma das principais figuras da Juventus dessa altura.
Fabrizio Ravanelli nasceu a 11 de Dezembro de 1968, começando a sua carreira no clube da sua terra, o Perugia, em 1986, ficando por lá até 1989. Marcou 41 golos, nos 90 jogos que fez pelo clube, saindo para o Avelino, onde jogou apenas 7 partidas, mudando-se de seguida para o Casertana.
Com 12 golos em 27 jogos, chamou a atenção do Reggiana, jogando entre 1990 e 1992, e começou a dar nas vistas, com a forma como se entregava ao jogo, dando tudo de si e colmatava a sua falta de técnica, com um faro apurado para a baliza, marcando 24 golos em 66 jogos, mudando-se então para a Juventus.
Não conseguiu logo a titularidade, devido a uma forte concorrência, nunca sendo a primeira escolha de Trapattoni, e só conseguiu mostrar o seu valor quando Marcelo Lippi assumiu o leme do clube, em 1994/95. Acabou por se tornar um dos melhores goleadores europeus da década de 90, e na Vecchia Signora jogou ao lado de nomes como Roberto Baggio, Vialli, Casiraghi e Del Piero entre outros, e acabou por evoluir como jogador, tornando-se assim um melhor avançado.
Ganhou a alcunha de Penna Branca (White Feather para os estrangeiros), devido ao seu cabelo branco, e a forma de se movimentar dentro da grande área. Ele era muito rápido, forte fisicamente e dava tudo de si dentro de campo. Era comum encontrá-lo em trabalhos defensivos da sua equipe, e na Juventus melhorou significa mente o seu estilo de jogo, tornando-se mais elegante dentro da grande área.
Venceu um campeonato, uma taça de Itália, uma supertaça, uma Taça UEFA e uma Liga dos Campeões. Nessa final, marcou um golo contra o Ajax, escrevendo assim o seu nome na história da competição, algo que já tinha feito em 1994, quando marcou 5 golos contra o CSKA de Sofia.
Fez 111 jogos pelo clube de Turim, marcando 41 golos, saindo de Itália em 1996, indo para Inglaterra, onde jogou uma temporada pelo Middlesbrough, onde fez 17 golos, antes de rumar a França, para alinhar pelo Marselha.
Em Inglaterra foi um dos melhores marcadores da Premier League, isto apesar da descida de divisão no final de temporada, a contrastar com as duas finais que disputaram, perdendo a Taça da Liga para o Leicester, e a Taça de Inglaterra para o Chelsea. Apesar de ser o mais bem pago do campeonato, Ravanelli não gostava de jogar pelo clube, e forçou a sua saída do país.
Ficou em França até o final do Século, marcando 28 golos e ajudando o clube a chegar a um segundo lugar, com um ponto de diferença para o campeão, o Bordéus. Voltou ao seu país natal, para alinhar pela Lazio, ficando apenas uma temporada, tempo suficiente para vencer tudo a nível interno.
Voltou então a Inglaterra, onde alinhou pelo Derby County e o Dundee (Escócia), onde não foi muito feliz, voltando a Itália e ao Perugia, clube onde começou e terminou a sua carreira em 2004/05.
Jogou 22 jogos pelo seu país, onde marcou 8 golos, estando presente no Euro 96, mas perdendo o lugar para Enrico Chiesa no Mundial de 1998, acabando assim a sua carreira internacional. Em 2011 começou a carreira de treinador, estando neste momento num clube da Ucrânia.
