A Rádio Comercial faz 40 anos, e neste post deixo as minhas memórias desta estação, dos programas que ouvia na companhia da minha avó.
Já falei no blog de programas de rádio da Comercial, afinal era a estação preferida da minha avó, e eu passava muitos dias com ela. Lembro-me do problema que era ao mudar de posto, e depois não sintonizar a tempo para o que a minha avó queria ouvir.
Ruy Castelar era o seu preferido, o programa Café da manhã era ouvido com toda a atenção, e lembro-me dela ficar triste depois do programa ter terminado. Não me recordo bem do que se falava por lá, ficava a ler ou a brincar no chão, mas ainda hoje consigo reconhecer a voz do senhor, e que voz que ele tinha.
Depois ao almoço era tempo de Graça com todos, com os míticos Parodiantes de Lisboa, que confesso que me faziam rir de tempos a tempos. Eram piadas simples, num programa cheio de ritmo, e onde o anúncio às Chaves do Areeiro era uma presença constante.
Outro nome que me habituei a ouvir, foi o de Carlos Ribeiro, outro que a minha avó gostava de ouvir, e depois havia o Luís Pereira de Sousa, que eu adorava ouvir e ela não. Outro programa que ouvíamos juntos, era o quando o telefone toca. onde eu ficava muitas vezes a tentar gravar as músicas que mais gostava.
As poucas noites que passei na casa dela, fica-me na memória dois programas,O passageiro da noite, e o No calor da noite. Como ouvia tanto a estação na casa dela. foi normal que na minha, ouvisse por vezes, o posto, se bem que na versão FM. Apanhei alguns como Todos no Top ou Rock em Stock mas o que gostava mais, era o Tardes de desporto ao Domingo. Nomes fantásticos, e onde tentava saber tudo sobre a jornada desportiva, e o meu Sporting.
Uma rádio fantástica, que voltei a acompanhar regularmente no final da década de 90, e que tantos bons momentos me proporcionou.
magem retirada do blog radio critica