É algo que ainda se joga hoje em dia, mas não é de certeza um dos mais jogados como já o foi a dada altura. O jogo das Damas era um dos primeiros que aprendíamos a jogar, logo era um dos que mais pegávamos e continuávamos a jogar dentro e fora de casa.
Era mais um jogo de tabuleiro para nos fazer estar sentados e ocupados com algo, ao mesmo tempo que exercitávamos a massa cinzenta com as estratégias (ou a batota) para o jogo com o nosso adversário. Tanto em Portugal como no Brasil, o habitual é o tabuleiro de 64 casas (8×8), mas mundialmente joga-se normalmente num com 100 casas (10×10). 2 jogadores, um com as peças brancas outro com as pretas (por norma as cores em duelo) que eram colocadas nos quadrados escuros do tabuleiro e fazia-se então na tentativa de captura (comer) as peças adversárias dando um salto por cima delas.
Ao contrário do Xadrez, aqui havia algo que odiava, que era o “és obrigado a comer”, algo que se pode usar para logicamente prejudicar o adversário ao mesmo tempo que este nos come uma peça. A parte melhor era mesmo quando conseguíamos comer mais que uma peça ao mesmo tempo.
Na escola Preparatória onde andei, Pereira Coutinho em Cascais, existiam uns tabuleiros nuns bancos de pedra e lembro-me de apanhar pedras de cores semelhantes com um amigo meu para efectuarmos ali os nossos jogos de damas.. Era uma boa forma de passar os intervalos por vezes.