Sempre fui fã do género ficção científica, e hoje recordo uma das séries que gostei mais de seguir e uma das versões mais interessantes do clássico Star Trek. Com uma capitã a comandar as operações, Star Trek Voyager diferenciava-se das outras encarnações do clássico de Rodenberry, porque apresentava uma nave perdida, em vez do típico argumento de ir de planeta em planeta.
Star Trek: Voyager foi criada por Rick Berman, Michael Piller e Jeri Taylor, tendo sido transmitida entre 1995 e 2001 num total de sete temporadas e 171 episódios sendo emitida pela UPN e por cá foi a RTP a transmitir isto no final da década de 90. Com música de Jerry Goldsmith, a ligação ao universo Trek começava logo no genérico, e voltávamos a ter uma nave com uma tripulação da federação com elementos de várias raças, conforme a ideia original de Rodenberry.
Apanhei isto uma vez sem querer na RTP 2, achei logo interessante ser uma capitã a chefiar as coisas, e fiquei logo fã do Doutor e do primeiro oficial Chakotay. O conceito de estarem perdidos e à procura do caminho para casa também era apelativo, tornando-a diferente das outras. O elenco tinha alguma química, e a dada altura chegou inclusive a ter uma Borg na tripulação, quebrando barreiras mais uma vez. Teve a curiosidade de ser a primeira série Trek a usar computação gráfica para os efeitos.
O elenco era o seguinte:
Kate Mulgrew como Kathryn Janeway, a capitã séria e ponderada, Robert Beltran era Chakotay, o primeiro oficial que era mais emotivo, assim como B’Elanna Torres, a engenheira chefe interpretada por Roxann Dawson. Tim Russ era o Vulcano Tuvok, chefe de segurança, enquanto que Robert Picardo era o holograma que funcionava como o doutor da tripulação e de longe o que mais se destacava junto do público, até a chegada de Seven of nine a Borg que veio na temporada 4 e era interpretada por Jeri Ryan. Robert Duncan McNeill, Jennifer Lien, Ethan Phillips e Garrett Wang constituíam o resto da equipa a bordo da Voyager.
A USS Voyager está em uma missão para localizar uma nave Maquis. e no processo, vários membros da tripulação da Voyager são mortos, incluindo seu primeiro oficial, piloto, engenheiro chefe e ofical médico junto com todo a equipe médica. Por estar em uma missão de curta duração, nenhum conselheiro foi designado para a nave, algo que Janeway diz que poderia ser útil na viagem para casa.
Ambas as naves são atacadas por caçadores kazon que querem roubar a antena do Zelador, que foi usada para transportar as naves. A nave Maquis colide com a nave kazon, destruindo ambas, após sua tripulação ter sido transportada para a Voyager. Acreditando que os kazon vão usar a antena para machucar os ocampa, ela decide destruí-la ao invés de usá-la para voltar para casa.
As tripulações das duas naves se unem em uma só e começam sua jornada de 70 mil anos-luz e 75 anos para voltar para casa. Chakotay, líder da nave Maquis, se torna o primeiro oficial. B’Elanna Torres, uma klingon/humana maquis, vira engenheira chefe e o Holograma Médico de Emergência, criado para usos curtos, se torna oficial médico chefe. No início o HME fica preso a enfermaria e holodeque, porém depois ganha mais liberdade com um holo-emissor móvel, podendo aceder a qualquer área da nave, ele também expande sua programação e personalidade. No Quadrante Delta, a tripulação ganha os reforços do talaxiano Neelix como guia e cozinheiro, e de sua namorada Kes. Kes e Paris se tornam assistentes do Doutor, expandindo as capacidades médicas da nave. Na quarta temporada, Kes sai da série, enquanto a tripulação ganha o reforço de Sete de Nove, uma Borg liberada da coletividade que, como o Doutor, expande sua humanidade pelo resto da série.
O Quadrante Delta é uma região da galáxia não explorada pela Federação Unida dos Planetas. Em seu caminho para casa, a tripulação têm de enfrentar forças hostis, como os colhedores de orgãos vidiianos, os belirigentes kazons, os caçadores nômades hirogen, a Espécie 8472 de espaço fluido e principalmente os Borg, nas últimas temporadas, quando a Voyager precisa passar por espaço Borg. Eles também encontram fenômenos naturais perigosos como a área de nebulosas chamada de Expansão Nekrit, uma grande área de espaço vazio chamado de Void, buracos de minhoca e outras anomalias. Voyager é a terceira série de Star Trek a apresentar Q. Enquanto isso, o Comando da Frota Estelar descobre que a Voyager sobreviveu e conhece sua situação e eventualmente desenvolve um meio de estabelecer contato audiovisual com a nave graças aos esforços de Reginald Barclay, que já havia aparecido em Star Trek: The Next Generation, conseguindo finalmente trazer a nave devolta para a Terra.
Parte do texto retirado da wikipedia