Por vezes tenho saudades quando a indústria dos videojogos se preocupava mais em nos viciar num jogo do que propriamente nos seus gráficos, o Frogger é um daqueles clássicos que nos fazia queimar moedas atrás de moedas e perdermos horas agarrados à máquina que nos mostrava uma rã que tínhamos que fazer chegar a casa e passando por vários perigos.
O Frogger foi desenvolvido pela Konami e foi um dos maiores sucessos das arcades no ano em que saiu, 1981, e ao longo dessa década. A Sega/Gremlin distribuiu o jogo mundialmente quer pelas máquinas de arcade quer mais tarde em consolas portáteis, num jogo que foi dos primeiros a usar mais que um processador neste conceito simples mas complicado de levar um Sapo de um lado do ecrã para o outro.
Começávamos com 3 ou 5 “sapos” (vidas) de um lado de uma estrada movimentada, e tínhamos que fazer esse sapo atravessar a estrada e de modo a que este não fosse atropelado pelos carros que passavam de um lado para o outro. Quando conseguíamos atravessar a estrada, tínhamos ainda que atravessar um rio até chegar a casa, e era complicado de passar por aqueles troncos de árvore flutuantes onde tínhamos que nos apoiar.
Em 2005 provou-se que já tinha vendido 20 Milhões de cópias em todo o mundo, e que é ainda um sucesso na Internet com vários sites a possibilitarem jogarmos isto e a matarmos saudades de um outro tempo em que jogar numa máquina era simplesmente uma alegria enervante. Nos Estados Unidos venderam-se mais de 5 Milhões de cópias, e a prova de como os Americanos gostam do jogo foi dada num episódio de Seinfeld onde abordam com humor este simpático jogo.