Hoje revi um clássico de infância e que devia passar mais vezes na televisão, o Querida, encolhi os miúdos/crianças. Uma comédia com muita aventura à mistura, alguns efeitos especiais q.b. o que garantia uma diversão para toda a família, e não só para os mais novos como muitos podem presumir.
Honey, I shrunk the kids (Querida, encolhi os miúdos em Portugal e Querida, encolhi as crianças no Brasil) foi um filme produzido pela Walt Disney e lançado em 1989, basicamente era um filme de ficção científica para toda a família, mas resvalava um pouco também para a comédia, o que ajudou a que se tornasse um sucesso que chegou a originar duas sequelas e uma série de TV, para além de uma das maiores atracções da Disneyland.
Stuart Gordon (realizador) e Brian Yuzna (Produtor) levaram o conceito do filme à Buena Vista com o nome de Teeny Weenies, algo demasiado infantil para o que o argumento apresentava e foram propostos então outros nomes até se decidir ficar por uma das linhas usadas no filme, quando o inventor explica à sua mulher o que tinha acontecido. A primeira escolha para protagonista do filme foi Chevy Chase, mas devido a estar ocupado passaram então para John Candy que declinou o convite mas sugeriu o seu amigo Rick Moranis (algo que tinha acontecido em Caça-Fanttasmas também).
Moranis interpretou então Wayne Szalinski, um inventor que tinha alguns problemas a desenvolver o seu raio de encolhimento e também com o seu casamento. A sua mulher Diane (Marcia Strassman) não estava contente com as coisas e passava algum tempo fora de casa, deixando ele com a sua filha adolescente Amy (Amy O’Neill) que era a típica jovem popular e despreocupada e o seu pequeno filho Nick (Robert Oliveri) que se interessava também pelas invenções e queria ser como o seu pai.
A casa estava um pouco desleixada, assim como o seu quintal, contrastando com o dos seus vizinhos, pessoas mais simples que gostavam da caça e pesca ao contrário dos cerebrais e tecnológicos Szalinski. Os Thompsons eram constituídos por Russ Sr. (Matt Frewer), Mae (Kristine Sutherland), o filho adolescente Russ jr. (Thomas Wilson Brown), um jovem mais calmo e menos desportista que o seu irmão mais novo Ron (Jared Rushton). Foi a jogar basebol que Ron contribuiu para que a máquina de Wayne funcionasse, quando a sua bola partiu a janela e se alojou na máquina fazendo com que esta emitisse raios que acabaram por encolher os 4 jovens.
Estes depois vivem grande aventura no quintal de relva mal cortada dos Szalinski, já que tudo era enorme e tiveram que enfrentar desde o cão Quark (nome bem geek), a gotas de água gigantesca dos regadores, a uma formiga que se provou ser amiga e um escorpião que acabou por ser um dos maiores perigos que enfrentaram.
Os efeitos eram agradáveis, a bolacha “gigante” era bem engraçada e foi bom ver a união que as crianças desenvolveram ao enfrentar aquilo tudo juntos. A peça de Lego onde dormiram também foi um bom toque e a formiga foi aquele argumento que ajudou a dar um pouco de drama, já que esta acaba por morrer protegendo a família.
Tudo acaba por se resolver, as duas famílias percebem que se deviam dar melhor e ficam amigas no final. É um daqueles filmes que já não se fazem, porque agora ou é tudo demasiado infantil ou muito adulto, e este conseguia agradar tudo e todos.