Noddy apareceu pela primeira vez em 1949, mais uma criação de Enid Blyton, começando primeiro por aparecer em livros, e ganhando depois um programa de televisão, que já teve várias encarnações ao longo das décadas.
O primeiro livro de Noddy surgiu em 1949, mais uma criatura que provém da mente de Enid Blyton, que contava com a ajuda do artista holandês Hammsen Van der Beek, que ilustrou as aventuras do pequeno herói de 1949 a 1953, altura em que o artista faleceu, passando Noddy a ser ilustrado por Peter Wienk.
Foram editados 24 livros, o último saiu em 1963, e estima-se que só em França, as vendas sejam na ordem das 600 mil unidades anuais. Em 1955 surgiu o primeiro programa televisivo, e tornou-se parte integrante da programação infantil em Inglaterra, onde ainda é transmitido, sendo o programa mais antigo em exibição no Reino Unido.
Logicamente que o mesmo não é transmitido da mesma forma, foi alvo de várias alterações quer em desenho, quer em estrutura, ou até mesmo da história principal. As mais famosas foram Noddy (1975-82), e o Make way for Noddy (2002-08), que tornou a personagem imensamente popular para toda uma nova geração, revitalizando por completo a franchise.
Por cá tivemos direito às duas séries, mas a segunda foi muito mais popular, tornando-se até irritante para os mais velhos, que já não podiam ouvir a música de genérico, que era tocada non stop pelos seus filhos.
Noddy (Ana Luísa Martins) foge de uma loja de brinquedos, e é encontrado numa floresta por um grande urso, o Orelhas (Pedro Borges), que o ajuda e o leva para a cidade dos brinquedos. Arranja emprego como condutor de táxi, e vive ali as suas aventuras, que ocorrem quase sempre por causa da sua ingenuidade. Os duendes Mafarrico e Sonso (Vítor Emanuel e Quimbé) aproveitam-se bastante disso,
Noddy é ajudado muitas vezes pelo Sr Lei (Vítor Emanuel) e a Ursa Teresa (Joana Manuel), mas existem outros amigos, e na cidade todos gostam do nosso pequeno herói. A música do genérico ajudou muito a este novo sucesso, a letra era simples e ficava no ouvido, e a melodia animada tratava do resto. Quem ainda hoje não estremece ao ouvir “Abram alas para o noddy NODDY”?