Hoje recordo a novela Rei do Gado, um dos sucessos da Globo no final dos anos 90, com uma grande interpretação de Antônio Fagundes.
Rei do Gado estreou a 17 de Junho de 1996, estando no ar até 14 de Fevereiro de 1997, no mítico horário das 20h da Rede Globo. Por cá foi transmitida pela SIC, também em horário nobre, e assim como no Brasil, teve algum sucesso, notando-se especialmente na popularidade que o nome Luana ganhou no nosso país.
Não teve os números esperados, mas ainda assim foi das melhores da segunda metade da década de 90, e popularidade não lhe faltou, com as expressões das personagens a serem repetidas pelo público. No Brasil, chegou a ser alvo de discussão no Senado, pela forma como foram retratados senadores na trama, e o popular programa Casseta e Planeta fez várias paródias, com nomes como Rei Drogado, ou Rei Cagado. Por cá a popular Rádio Cidade fez o Rei Tardado.
A história é dividida em 2 fases, uma em 1943 e outra na actualidade, mostrando a trajectória de duas famílias de imigrantes italianos (que não se davam), os Berdinazzi e os Mezenga. Como em todas as tramas do género, os filhos apaixonam-se um pelo outro, e vivem um amor proibido. Tarcisío Meira e Antônio Fagundes eram os patriarcas, com Vera Fischer e Eva Wilma nos papeis das esposas, um elenco de luxo, que contava ainda com nomes como Leticia Spiller, Raul Cortez, Fábio Assunção e Patrícia Pillar em papeis secundários.
Não fui fã da novela, apesar de gostar do genérico, mas estas histórias de época nunca me puxam muito, mas recordo-me do brilharete do Fagundes, que para além de patriarca, continuou na novela quando passou para a actualidade, representando o seu neto.