Hoje fala-se de mais uma das obras míticas dos anos 80, um anime de enorme sucesso no nosso País e que faz parte do imaginário de muitos que cresceram nessa década, o Conan, o Rapaz do futuro. Confesso que não era dos meus favoritos e que nem segui muito dos episódios, mas não podia deixar de o mencionar pela importância que teve em muitos dos meus amigos e na TV por cá.
Conan, o Rapaz do Futuro foi uma criação de Hayao Miyazaki (o realizador da viagem de Chihiro), que no final da década de 70 idealizou a história (baseada no livro de Alexandre Key “the Incredible Tide“) que foi então produzida pela Nippon Animation e transmitida pela RTP pela primeira vez em 1983, na sua versão original com legendas em Português, sendo repetida mais umas vezes ao longo dos anos 80. Mais tarde foi transmitida pela SIC numa versão dobrada em Português, que passou um pouco ao lado do público infantil Português.
O conceito da série abordava algo que nos assustava um pouco, a ideia de uma Terceira Guerra Mundial e esta então mostrava como a Terra podia ficar com a humanidade reduzida e quase à beira da extinção. Muitos tentaram fugir para o Espaço, isto porque era quase impossível viver no nosso Planeta, com este afectado por mudanças no seu eixo que fizeram com que os Continentes desaparecessem e fossem engolidos pelo Mar. Quando regressam, verificam que existem apenas pequenas ilhas, como aquela onde acabam por viver Conan e o seu Avô. Muita aventura acontecia nos episódios, mas confesso que me recordo pouco do que realmente acontecia neles, não era mesmo da minha preferência.
Alguém seguia isto?