Este foi um daqueles livros que li na adolescência, e que me marcou para sempre. A Lua de Joana é um daqueles livros que se deve ler, tanto por ser interessante, como pelo tema que aborda e o alerta que dá.
O livro saiu em Outubro de 1994, pela autora Maria Teresa Maia Gonzalez, e conquistou toda uma geração, que acabou por o ler mesmo sem ser “obrigada” a isso, ou seja sem ser pela escola ou afins. Já leva 26 edições, e foi um dos livros mais fortes da Editorial Verbo nessa década, um livro que continuou a estar na berra mesmo no século XXI, onde foi adaptado para uma peça de teatro em 2007.
Joana é uma rapariga que perdeu a sua melhor amiga, Marta, que morrera de overdose. Joana decide escrever cartas para uma amiga que já morreu, contando-lhe todos os acontecimentos do seu dia a dia, algo que seria comum entre duas amigas. A relação com o seu irmão e a sua mãe (que dá mais atenção a ele que a ela), é bastante criticado por ela e ela sente-se sempre magoada por causa disso. Por outro lado, adora o seu pai e tem o quarto decorado com uma lua e muitos relógios, tudo prendas dele.
O irmão de Marta começa a dar-se com más influências, e começa a tomar drogas como a sua irmã. Joana tenta ajudá-lo, mas cai na tentação e também ela consome. Para comprar mais droga, Joana decide vender o seu conjunto de relógios. Pouco tempo depois, Joana perdoa a melhor amiga, pois entende que nunca podemos dizer “desta agua não beberei”.
Uma mensagem forte a mostrar que podemos criticar, mas podemos cair nesses mesmos erros também.