Paul Verhoeven teve uns quantos filmes de sucesso nos anos 90, e no filme Starship Troopers teve um dos seus maiores êxitos. Um filme de ficção científica que era ao mesmo tempo uma sátira ao sistema militar Norte-Americano, para além de fazer apologia ao fascismo e utilizar algumas das imagens de marca do cineasta, como os anúncios e noticiários televisivos que ajudavam a avançar com a história.
Por cá recebeu o nome de Soldados do Universo, estreando a 30 de Janeiro de 1998, um ano depois de ter aparecido nos cinemas pela primeira vez nos Estados Unidos. O título Starship Troopers é o mesmo de um livro de Robert A. Heinlein, mas apesar deste ser também de ficção científica, as parecenças ficam por aí já que a versão cinematográfica segue outro rumo.
Ambientado no Século XXIII, a terra era como que um grande estado militar que colonizava e conquistava outros planetas, tendo encontrado dificuldades numa raça alienígena conhecida como os Insectos. Apesar da grande maioria dos humanos os achar uma raça inferior e ignorante, a verdade é que alguns membros dessa raça possuíam inteligência e sabiam criar armadilhas para os terrestres.
Acompanhamos a trajectória de Rico (Casper Van Dien), do seu melhor amigo Carl (Neil Patrick Harris) e de Carmen (Denise Richards), namorada de Rico, que andam juntos numa universidade em Buenos Aires e acabam por ir juntos para o exército. Juntamente com eles vai Dizzy (Dina meier), uma amiga deles que está também apaixonada por Rico mas este nem liga a isso. Na carreira militar eles acabam por se separar, Rico e Dizzy ficam na infantaria, enquanto que Carmen vai para piloto e Carl para a inteligência militar.
Na tropa fazem novas amizades, são desafiados pelos superiores e passam por algumas dificuldades. Sofrem um ataque terrível por parte dos insectos e é assim que percebem que estes também são inteligentes.Rico acaba por provar ser um bom soldado e vai recebendo várias patentes, subindo na hierarquia militar e chegando a tenente. Pelo filme vamos assistindo a diversas mensagens, que queriam realçar a lealdade cega que os militares exigiam, vamos todos para a guerra e vamos todos morrer.
Originou uma febre de merchandising, para além de ter produzido mais duas sequelas que não tiveram o mesmo impacto.